Depois de alguns posts com o nosso novo estreante Eric, cá volto ao blog com uma recomendação nova. Dessa vez vou falar de uma das bandas favoritas da minha vida: World Burns To Death.
Formada por volta do ano 2000, a banda texana tem seu nome provindo do álbum homônimo do grupo finlândes Bastards. O World Burns To Death faz um punk/hardcore com elementos de várias regiões e gêneros do mesmo: Peso do crust punk, bases e crueza da finlândia, os solos e velocidade da cena japonesa e os vocais mais guturalizados das bandas suecas. Sua música arrancou elogios de nomes como John Peel e foi considerada uma das bandas americanas prediletas do Fenriz (Darkthrone).
Mas o apelo dos caras não fica apenas na música, as artworks e letras do grupo são outro grande marco dos caras. Montagens e colagens fotográficas caóticas com uso de simbologias fortes como o próprio logotipo, que é usado em munições provindas de Israel. Liricamente o WB2D fala em guerra e decadência humana no geral, porém boa parte de suas letras menciona filósofos, poetas e escritores americanos: O banco de citações dos caras conta com Voltaire, Brecht, Stirner e James Shirley.
Em 2002, é lançado o debut The Sucking Of The Missile Cock, a obra em suas letras se tratavam de uma crítica as posições dos EUA na época pós 11/9 e a paranóia yankee em relação as tropas, terrorismo e os fantasmas da Guerra do Golfo. Outra carascerística marcante é a divisão de vocais, além de Jack Control (vocalista), o guitarrista Zack Tew canta em outras faixas do álbum. Entre os destaques estão o crust quasi escandinavo Wind Of Cruelty, a linha de baixo e refrão massacrante de Fall on Your Sword e a ácida faixa introdutória Glorious Butcheries.
No meio tempo, a banda lançou vários EP's como Acid In The Face Of Human Rights, Art Of Self Destruction e No Dawn comes... Night Without End, além de dois splits, um com os brasileiros do Sick Terror (que rendeu uma turnê no país tropical) e o outro com a banda de raw punk Disclose (o que firma mais ainda a ligação de WB2D com o punk nipônico.
Em 2006 Totalitarian Sodomy vem ao mundo, com a artwork feita pelo insano Sakevi (conhecido pela infame banda de metal/hardcore G.I.S.M.), com uma gravação mais metalizada, cadências mais lentas, vocais mais guturais e uma grande quantidade de solos e mudanças de tempo. Sem dúvidas o álbum mais brutal e com as letras mais críticas, abordando o totalitarismo de várias formas, seja com o Holodomor (Those Who Had Come To The End) ou o genocídio Tutsi (Triumph Of Evil), além das óbvias referências a Hiroshima e Nagasaki (Frenzied Hacking Of Swords e Children Gone To Shadow). No mesmo ano os fãs levam um susto: Após um show, Jack Control foi esfaqueado, a faca quase perfurou o coração do vocalista, porém tudo terminou bem.
Após mais alguns splits com bandas japonesas e o contato cada vez mais forte com os nipônicos (contando com paticipações no festival Burning Spirits), Graveyard Of Utopia sai em 2008. Essa aproximação com a cena dos espíritos ardentes é completamente notável na obra, o excesso de riffs, leads e solos e até a participação de membros de bandas como Death Side e Gudon no álbum marcam o tom do disco. Completamente upbeat e com refrões grudentos, porém o conteúdo sempre mantendo o tom distópico que marca a escrita de Jack, destaques ficam para They Want A War e Black Hundreds, com um solo épico feito pelo finado Chelsea Kishida.
Até 2010 mais alguns splits e EP's foram lançados e depois a banda entrou num hiato, onde cada membro resolveu focar em seus trabalhos: Jack Control hoje mixa e masteriza álbuns pela Enormous Door (entre alguns de seus clientes se encontram Darkthrone, Jet, Kromosöm, Meat Puppets e The Darkness), Zac Tew continua com o Kegcharge e montou o projeto Smash Detox (superbanda japonesa que conta com membros do Forward, Judgement e Bastard). Os outros membros (Craig Merritt e Jon Guerinot) não há notícias de seus paradeiros.
Apesar do hiato, a banda nunca falou oficialmente que teria encerrado as atividades, quem sabe eles não voltam um dia e lançam mais algo?
Em 2002, é lançado o debut The Sucking Of The Missile Cock, a obra em suas letras se tratavam de uma crítica as posições dos EUA na época pós 11/9 e a paranóia yankee em relação as tropas, terrorismo e os fantasmas da Guerra do Golfo. Outra carascerística marcante é a divisão de vocais, além de Jack Control (vocalista), o guitarrista Zack Tew canta em outras faixas do álbum. Entre os destaques estão o crust quasi escandinavo Wind Of Cruelty, a linha de baixo e refrão massacrante de Fall on Your Sword e a ácida faixa introdutória Glorious Butcheries.
No meio tempo, a banda lançou vários EP's como Acid In The Face Of Human Rights, Art Of Self Destruction e No Dawn comes... Night Without End, além de dois splits, um com os brasileiros do Sick Terror (que rendeu uma turnê no país tropical) e o outro com a banda de raw punk Disclose (o que firma mais ainda a ligação de WB2D com o punk nipônico.
Em 2006 Totalitarian Sodomy vem ao mundo, com a artwork feita pelo insano Sakevi (conhecido pela infame banda de metal/hardcore G.I.S.M.), com uma gravação mais metalizada, cadências mais lentas, vocais mais guturais e uma grande quantidade de solos e mudanças de tempo. Sem dúvidas o álbum mais brutal e com as letras mais críticas, abordando o totalitarismo de várias formas, seja com o Holodomor (Those Who Had Come To The End) ou o genocídio Tutsi (Triumph Of Evil), além das óbvias referências a Hiroshima e Nagasaki (Frenzied Hacking Of Swords e Children Gone To Shadow). No mesmo ano os fãs levam um susto: Após um show, Jack Control foi esfaqueado, a faca quase perfurou o coração do vocalista, porém tudo terminou bem.
Após mais alguns splits com bandas japonesas e o contato cada vez mais forte com os nipônicos (contando com paticipações no festival Burning Spirits), Graveyard Of Utopia sai em 2008. Essa aproximação com a cena dos espíritos ardentes é completamente notável na obra, o excesso de riffs, leads e solos e até a participação de membros de bandas como Death Side e Gudon no álbum marcam o tom do disco. Completamente upbeat e com refrões grudentos, porém o conteúdo sempre mantendo o tom distópico que marca a escrita de Jack, destaques ficam para They Want A War e Black Hundreds, com um solo épico feito pelo finado Chelsea Kishida.
Até 2010 mais alguns splits e EP's foram lançados e depois a banda entrou num hiato, onde cada membro resolveu focar em seus trabalhos: Jack Control hoje mixa e masteriza álbuns pela Enormous Door (entre alguns de seus clientes se encontram Darkthrone, Jet, Kromosöm, Meat Puppets e The Darkness), Zac Tew continua com o Kegcharge e montou o projeto Smash Detox (superbanda japonesa que conta com membros do Forward, Judgement e Bastard). Os outros membros (Craig Merritt e Jon Guerinot) não há notícias de seus paradeiros.
Apesar do hiato, a banda nunca falou oficialmente que teria encerrado as atividades, quem sabe eles não voltam um dia e lançam mais algo?
Jon Guerinot toca batera no Deadly Reign desde 2010. O Merrit está parado. O guita do primeiro disco voltou pra sua banda o From Ashes Rise e tem um estudio de gravação e mixagem junto com o Joel Grind, chamado Audiosiege