Skindred - Reggae, Ragga, Dubstep, Metal e um pouco de carimbó

Sim, estamos cientes que o blog tá parado pra caralho nos últimos tempos, porém agora eu pelo menos terei um pouco mais de tempo para postar material e também tenho algumas idéias novas que perpetuarão esse blog logo logo, fiquem ligados!


Mas vamos ao post do dia, nesse clima de verão e férias chegando, acharia legal recomendar algo mais alegre e praiano, porém sem deixar de ser a pancadaria/loucurada transgressiva que o nosso blog sempre recomenda, então vamos a banda de hoje:


Num momento onde o boom do tal New Metal estava no seu ápice, com a mistura de rap com metal e eletronico, usando e abusando de riffs "pula pula" com afinações baixas e o começo da era dos breakdowns, muitas bandas surgiram e boa parte delas foi fadada o esquecimento ou decadência eterna. Porém algumas pouquíssimas bandas sobreviveram de 2008 pra cá sem ficarem tão atreladas a má fama do gênero e tentaram focar para outros gêneros (Linkin Park, Korn) e outras manteram sua fórmula com algumas tentativas de amadurecer seu som (Deftones, Ill Niño, System Of A Down, Slipknot). 

Porém nessa maré toda de bandas que tentaram sobreviver, uma ficou firme e forte e nunca foi muito citada: Skindred. Vindos do País de Gales, a banda faz uma mistura realmente curiosa, ainda mais em um gênero "polêmico" e comercial como o New Metal, mas antes vamos para a história:


Antes do Skindred existia uma banda chamada Dub War, formada em 1993, que fundia o reggae/hardcore do Bad Brains com o funk metal do Living Colour e o rapcore de bandas como Downset. Porém, o destaque ficava com o uso de elementos de jazz, eletrônico, hip hop e breakbeat, sem falar do sotaque extremamente jamaicano do vocalista Benji Webbe, que fazia um diferencial. Em 1998 a banda acabou, porém Benji Webbe não queria parar e logo formou Skindred no mesmo ano, com o guitarrista Daniel Pugsley. Em 2002, entraram o baixista Mikey Demus e o baterista Dirty Aria, a formação consiste na mesma até hoje.


Em 2002 saiu o debut Babylon, mostrando o groove típico do new metal, o ritmo e vocalizações típicas do reggae e ragga, com isso conseguiram fazer uma turnês com bandas como Korn e Soulfly, os singles Nobody e Set It Off atingiram sucesso no meio. Cinco anos depois lançaram o álbum Roots Rock Riot, deixando os elementos de música jamaicana mais evidentes e com uma influência mais forte do hardcore do que metal, com a mídia os comparando com Bad Brains, apesar de Benji achar a comparação rasa demais. Faixas como Destroy the Dancefloor seriam uma prévia do que seria a futura evolução do Skindred.


Em 2009 os galeses voltam com o álbum Shark Bites and Dog Fights, cuja gravação foi feita as pressas, pois faltavam 3 meses para a banda gravar o material e depois sair em uma turnê nos EUA. Os vocais e letras foram escritos e gravados durante a turnê, com o produtor levando equipamentos do seu estúdio junto ao ônibus da turnê e acompanhando a banda. Nesse disco os elementos de música eletronica estão mais presentes, ainda mais as vertentes do drum'n'bass, dancehall e até mesmo dubstep, além de um cover genial de Electric Avenue do músico Eddy Grant (que também misturava reggae com rock, talvez uma alfinetada de Benji na mídia que sempre comparou o Skindred ao Bad Brains).


Dois anos depois saiu o disco Union Black, que focou mais nos elementos de Reggae/Ragga (vide o dancehall que é Guntalk) e também adicionando o dubstep no repertório, sendo o disco com a musicalidade mais variada do conjunto, além de ser o álbum mais pesado deles até agora. Com o uso de tantos efeitos eletrônicos, a banda se sentiu obrigada em colocar mais um membro na formação, o DJ Dan Sturgess.


Em 2014 está previsto para sair quinto álbum do grupo, Kill The Power, com 2 singles já na rede (Ninja e a música que dá título ao álbum), o que se pode esperar é mais Dubstep e o sotaque jamaicano de Benji dominando o álbum.


Para download, lhes deixarei os álbuns Union Black e Roots Rock Riot, que na minha visão, são os álbuns que ilustram melhor o que é o Skindred e o porque você deve ouvir essa banda. Desfrutem isso e louvem Jah enquanto se mosham no meio da areia da praia.

Twitching Tongues - Uma carta de amor ao som pesado noventista


Olá galera, mais uma vez desculpa pela falta de posts, mas estive ocupado com faculdade e outras questões pessoais, mas vamos voltar a falar da sessão de bandas que preparei para vocês. Dessa vez teremos uma parada mais "light" comparada ao que tenho postado ultimamente, mas ainda não deixa de te acertar em  cheio, com vocês: Twitching Tongues!


Formado em 2010 em Los Angeles, o quinteto conta com Colin Young nos vocais, Taylor Young na guitarra e voz, Leo Orozco na guitarra solo, Kyle Thomas no baixo e Michael Cesario na Bateria. Musicalmente a banda bebe de várias fontes, mas muito das influências deles vieram dos hardcore e metal noventista com um toque de hard rock, de nomes como Sam Black Church, Only Living Witness, Life of Agony e Type O Negative. Riffs arrastados, vocais cantados e coros com guturais secos e curtos, letras sobre amor e depressão, refrões chiclete e um apelo "hard rock" enrustido dominarão seus ouvidos na hora de apreciar esses caras.
 

Em 2011 lançaram seu primeiro EP, Insane & Inhumane, começando com uma balada que dá nome ao disco. O stoner  predomina mais nesse trabalho, e até um pouco de blues pode ser notado aqui, é como se misturassem o som do Down com os refrões do Carnivore. Além contar com um cover muito bem feito dos mestres doom metaleiros do Pentagram.


No mesmo ano debutaram com o full Sleep Therapy, já beirando para algo mais noventista, apelando pro hardcore mais arrastado típico dos grupos nova iorquinos do gênero, além de continuarem com a veia doom é possível ver mais influência dos grupos do Peter Steele e até um pouco de bandas do grunge como Soundgarden e Alice in Chains. Distance Clause  tem riffs com uma linhagem do John Christ (mítico guitarrista que gravou nos quatro primeiros e clássicos discos do Danzig). Porém a vibe bluezeira e stoner vai começar a sair mais adiante...


Aí em 2012 lançam o EP Preacher Man, com a balada homônima a obra, cujo clipe é uma carta de amor ao TON, para ficar mais 90's que aquilo, só faltou a banda estar de bandana e flanelas. Daí em 2013 chega o álbum que definiu sua identidade, talvez até mesmo o opus magnum deles: In Love There Is No Law.


Esse disco ataca de todos os lados, começando com Eyes Adjust com seu hardcore mosheiro lento e vai progredindo para  bumbos duplos, riffs marchados e até mesmo blast beats mais pro final. Seguido de uma faixa mais única que a outra, cada música é uma criatura por si só, passando por baladas de corações partidos (Departure e Frigid), Thrash/Crossovers sem dó (World War V, pois não deixaram claro o suficiente o quão fãs de Carnivore eles são) e até um Doom classudo que vira Hard Rock/Grunge que faria qualquer filhote da MTV noventista gozar nas calças (Good Luck).


Aqui deixamos o link para conferir o último disco deles, que disparado é um dos melhores discos deles e também está nos meus top 10 desse ano.

Full Of Hell - A nova geração do terrorismo sonoro


Depois de umas eras sem postar aqui, estou de volta, agora com um set de bandas bem interessantes para colocar nesse blog. Vamos hoje falar de uma das bandas mais quebradoras de queixos da nova geração. Será um post curto mas direto, creio que a recomendação de hoje é mais importante do que a duração desse post.

Sombrio, tenebroso, ameaçador, destruidor, barulhento, perturbador, esse e muitos outros adjetivos podem se aplicar a esses caras. A variação de influências e sonoridades é tão absurda que só há um modo de defini-los: Terrorismo Sonoro. Creio que se lembram da minha paixão pela barulheira do Koreisch em um post anterior, creio que essa turma é o substituto perfeito pra aniquilação que aqueles britânicos deixaram

Senhoras e senhores, lhes apresento: FULL OF HELL!


Não deixe que essas faces de atores renegados do elenco de Malhação os engane, esse quarteto com membros que estão em Maryland e Pensilvânia fazem uma mistura de grind, black metal, sludge, noise e hardcore que deixariam qualquer um de queixo caído. Dave, Skylar, Dylan e Spencer se reuniram em 2010, apesar de ser uma banda bem recente, já criaram um set sólido com vários EPs, splits e dois full lengths.


O que chama atenção na banda não é só apenas seu peso, mas o uso de elementos como reverbs nos vocais, power electronics e efeitos de noise. Por mais que soe como coisa de banda de estúdio, ao vivo os caras realmente usam o mesmo tipo de parafernalha para fazer algo tão bruto quanto suas gravações.


O primeiro disco, entitulado Roots of earth are consuming my home usa e abusa de vozes cavernosas, letras odiosas, blast beats e d-beats, riffs arrastados e dissonantes por todo o lugar, em seguida fizeram algumas turnês pela Europa e splits com bandas como Code Orange Kids, Goldust e Calm The Fire.


Nesse ano lançaram seu segundo álbum, Rudiments of Mutilation, indo para um rumo com uma produção mais crua, músicas mais rápidas e as faixas arrasta corrente agora usariam elementos que remetem ao black metal e power electronics.


Outro fato curioso é que além desses dois álbuns, ao Full Of Hell lança em seu bandcamp algumas tapes/eps com faixas de ambient/noise, maioria delas feitas por Dylan e Spencer (vocalista e guitarrista do grupo, respectivamente), entre essas obras, tem um cover de Atmosphere do Joy Division que me deixou boquiaberto com o resultado soturno de tal versão.


Aqui deixo link para o debut deles, desfrutem e fiquem de olho nos próximos lançamentos dessa juventude perdida, embaixo vou deixar um vídeo ao vivo deles para sentirem a bad vibe:

Cold As Life - Hardcore mosheiro V1D4 L0K4

 
Nesse post novo, vou trazer mais outra banda magnífica da turma do hardcore slam dance. Uma cena feita por muitas bandas onde marmanjos querem parecer os caras que viveram a dureza das ruas, nesse caso, o Cold As Life não só viveu, mas faz parte da violenta história dos guetos.

Vindos de Detroit, esse grupo de hardcore é uma das bandas mais raivosas da era onde Subzero, Sick Of It All e Madball viviam sua ascensão. Formado em 1988 pelo guitarrista Jeff Gunnells e o baterista Roy Bates, muitos passaram pela formação, alguns perderam suas vagas e vidas para o crime, drogas e até pela violência.
 

Musicalmente eles começaram com um hardcore old school com influencias leves de generos como o Oi! e Street Punk, bandas como Warzone e Negative Approach eram notáveis influências. Liricamente a banda falava de coisas bem simples como a cena e a sociedade. Porém essa história toda mudaria depois de uma tragédia.


Em 1993, o vocalista original Rawn Beuty foi assassinado. Três tiros na cabeça enquanto dormia. O suspeito principal foi Richard Werstine, amigo próximo que morava junto com ele. Até hoje não se sabe os motivos que levaram ao assassinato, porém todos os membros e fãs da banda juraram vingança pela morte de Rawn, dedicando músicas como essa para o fugitivo:


Após um tempo parados devido ao choque pela perda de seu companheiro de banda e amigo, Jeff resolveu assumir os vocais e voltar com o Cold As Life. Durante esse tempo de reformas, fizeram pouquíssimos shows pela falta de ensaios e locais para fazer suas apresentações, porém outros diziam que o nível extremo de violência que acontecia nos shows era uma das principais causas para esse escasso número de aparições.
 

Depois de lançarem dois discos: Born to Land Hard e Declination of Independence, a banda resolveu acabar de novo. Raramente fazem shows de reunião pelos mesmos motivos de sempre, além da banda nunca ter conseguido uma formação fixa devido a vida turbulenta e marginal em Detroit. Muitos ex membros foram presos, despedidos pelo excesso de uso de drogas e mais outros foram mortos (além de Rawn, outros três músicos fazem parte da lista de obituários do Cold As Life).

Todos esses acontecimentos fizeram com que os dois álbuns citados fossem alguns dos discos mais brutos da história do hardcore. Timbres graves e pesados, bumbos duplos, vocais guturais e letras que expressam sentimentos de vingança, violência, raiva e indignação com a condição marginal são algumas das marcas registradas do Cold As Life.


Atualmente, está sendo feito um documentário sobre a história da banda e suas lendas urbanas. O filme (chamado de Cold As Life: A Detroit Story) conta com a narração de Lars Fredricksen do Rancid, além de entrevista com membros do Negative Approach, Hatebreed, Agnostic Front, Heresy, Cro-mags, entre muitos outros. O filme está no estágio de pós produção e teve uma campanha no Kickstarter que não conseguiu atingir sua meta e não se tem idéia de quando será lançado.

Aqui deixarei os links para baixar os álbuns Born To Land Hard , Declination of Independence e uma compilação de demos da primeira formação. Desfrutem!

Bad Luck 13 Riot Extravaganza - O show mais perigoso que você já viu

Aqui estamos com um post relâmpago apresentando a vocês algo curioso, violento e que fará questionar o fato de você se achar machão por ficar imitando moinhos no circle pit. Preparem-se para o pandemônio...


O Bad Luck 13 Riot Extravaganza é uma banda de hardcore da Filadélfia, formada em 1997, que fazia um mix de hardcore com metal, ignorante, arrastado e sem piedade. Perfeito pra você que curte algo na linha de Merauder, Madball, guturais violentos e afinações baixas.  A formação consistia em 13 ou mais membros ao vivo, no caso é o básico de uma banda (2 guitarras, um baixista, um batera) e o resto era preenchido por vocalistas e "animadores de palco", como assim? Já vou explicar isso, mas antes escute essa pedrada.


Então, o resto do grupo consiste de alguns curiosos animadores de palco que basicamente transformam o show num cenário pós apocalíptico, brigando entre eles mesmos e o público, atirando tralhas (latas de lixo, lâmpadas, cadeiras, mesa) e fazendo peripécias envolvendo fogo (desde malabarismos com sinalizadores até cuspir fogo).  Segue abaixo uma das rápidas apresentações ao vivo deles:


A fama de shows violentos e perigosos não parava por aí, os caras eram tão loucos que eles conseguiram ACABAR COM UM FESTIVAL devido aos seus shows. Vamos por partes... Lá na terra do Tio Sam existia um festival chamado Hellfest (esse, de hardcore, completamente diferente do festival francês que todo headbanger de respeito sonha em ir um dia), e na edição de 2004 o Bad Luck 13 iria fazer seu último show como banda, logo foram uma das atrações principais da última noite. Então, imagina essa banda, com essa atitude de palco, agora numa proporção de um lugar como um ginásio esportivo... Imaginou a cena? 


O caos foi tão grande que a polícia teve que debandar as pessoas de lá, além de quem já tinha fugido do show após a 3ª música (lembrando que o 25 Ta Life iria tocar após o show deles, encerrando a noite para um ginásio quase vazio). O Hellfest (que já tinha começado em 1996, mas apartir de 2000 tomou proporções maiores) teve sua fama tão prejudicada que em 2005 quase nenhum lugar queria ceder espaço pro fest, então, em 2005 rolou a última edição, com um cast diminuto um completo fracasso.


Após esse show, o Bad Luck fez alguns raros shows de reunião, o último rolou em 2011, agora os membros tem outras bandas que tiram certos covers. Rolou uma possibilidade de um DVD comentando a história da banda, vídeos dos shows caóticos e inclusive toda uma narração de como eles ruíram o Hellfest, mas infelizmente ficou só no papel.


O grupo teve dois Full Lengths e alguns EPs. Deixarei aqui links pros discos We Kill Children e Bats On The Dance Floor.

H8000 - Da Bélgica para o mundo

Olá galera, faz tempo mesmo que não posto no blog, mas tenho bastante coisas para apresentar pra vocês nos próximos posts. Hoje vou começar com algo mais amplo mesmo, mas aguardem bastante porrada na cara ou algumas surpresas bem interessantes.


Enfim, vamos começar, hoje vou falar de uma cena que aconteceu na Bélgica e é essencial para o que antigamente era entendido como "metalcore" (antes de vir o festival de breakdowns e plágios baratos do Metal de Gotemburgo), o H8000 (H de hate e o 8000 seria a caixa postal da região de West Flanders) foi uma das cenas mais influentes não só do hardcore belga, mas também tem sua fama cult no mundo. Bandas como Point Of No Return, Heaven Shall Burn, Rise And Fall, Caliban, Maroon, Morning Again e Day Of Suffering são alguns dos nomes já demonstraram apreciação ou influência pela cena. Festivais como o Ieperfest foram sinônimo de encontro de bandas que faziam parte da cena Metalcore (ou hardcore metalizado, como preferir chamar).


Diferente do que era feito, maioria das bandas nessa época misturava o som do hardcore noventista com o peso do Thrash e Death metal, muitas bandas tinham identidades e características bem interessantes. Boa parte delas falava sobre veganismo ou Straight Edge, mas também eram bandas politizadas. Infelizmente boa parte dessas bandas está parada ou faz shows e lançam material com pouca frequência, mas nesse post vou citar alguns nomes importantes e também algumas bandas que recomendadíssimas dessa cena. Vamos lá:

CONGRESS



Formado em 1993 e é uma das bandas mais reconhecidas da cena, faziam um hardcore groovado com aquelas palhetadas alternadas de quem ouviu muito Slayer na hora de aprender guitarra, além de misturas interessantes como solos melódicos, baterias rápidas e a mescla de vocais cantados/rapeados com berros. Uma das pioneiras dessa mescla "metalcore" que fazia jus ao seu prefixo e sufixo, além de a própria banda ter sido formada contra a rotina de bandas youthcrew e pós hardcore na época. Apesar de encerrarem as atividades em 2006, fazem shows de reunião quando possível, o mais recente foi em 2012. Deixarei aqui o link para o disco mais clássico da banda, Blackened Persistance.


LIAR


Formado em 1995, o Liar já rumava para um caminho mais "metalizado" que as outras bandas do gênero. Apesar de um primeiro disco (Falls of Torment), que fazia uma sonoridade típica do hardcore groovado noventista, eles seguiram do disco Invictus em diante se moldando completamente no thrash metal de bandas como Destruction e Slayer, a banda fazia uma música rápida, direta e sem firulas. Aqui o link para download do disco Deathrow Earth


DEFORMITY



Iniciando em 1995 pelo nome de Race Deformity, essa banda é uma das mais pesadas da turma H8000, unindo o hardcore com o peso do Brutal Death Metal. Blast beats comendo solto junto com breakdowns, gang vocals variados entre guturais gravíssimos e berros, talvez o que chamaríamos de "verdadeiro deathcore". O Deformity durou até 2003 e tem 2 discos, uma demo, um EP e um Split. Aqui está o link para baixar o disco Murder Within Sin.


SPIRIT OF YOUTH



Formado em 1990, O Spirit of Youth segue a vibe mais básica de hardcore metalizado, além de serem uma das primeiras bandas da cena, fazendo uma música enérgica e com riffs bem estruturados e com um apelo mais melódico nas guitarras, lançaram dois discos (Source e Colours That Bleed). Encerraram as atividades em 2002. Aqui o link do split deles com o One King Down.


SEKTOR



Não há afirmações dizendo se o nome da banda é baseado ou não no personagem do Mortal Kombat. Enfim, a banda também seguia a linha do hardcore metalizado, apesar de botar requintes bem sutis de Death Metal e passagens melódicas em uma ou outra música. A banda só lançou um disco (Human  spots of rust) em 1997, depois lançaram um split com o Vitality (outra banda H800 da mesma linha). Baixe o disco aqui.


E é isso, deixarei o clipe aqui de outras bandas da cena que não consegui tantos detalhes, mas seria interessante checar:

REGRESSION



VITALITY



SPINELESS


FIRESTONE


Mais adiante tem mais!

Martyr's Tongue interview - Audio Violence from Puerto Rico (english version)

 
Since we are a Brazilian blog with most of the posts on portuguese, that's the first time we'll put the interview in english (so as the post), don't know if that would be a thing on the blog or not, we will see..



Wazzup, people? Today we'll have an international interview, this time with Martyr's Tongue, negative hardcore/metal from Puerto Rico, influenced by such names as Integrity, Rotten Sound, Spazz, Tragedy and Eyehategod. Furious music with misanthropic and apocalyptic lyrics and imagery, talking about of the tragic human condition and men consuming himself on war and conflicts. We had a talk with Axel Otero (lead guitars) and Bradley Pacheco (vocals), Check out!



First and most important of all, introduce yourselves: Who is Martyr's Tongue? How did it started and what are your influences?

Axel: My name is Axel and I play lead guitar in Martyr's Tongue and joining me for this interview is Bradley who is the vocalist for the band. Martyr's Tongue is basically an idea we had from almost 3 years ago but finally did something last November. Basically we got sick and tired of everything we we're doing and also hearing at the time, we just wanted to do something true to us, pour all our darkest of feelings into this music and share this apocalyptic vision we both have… the vision of humanity erased.


Until now you guys recorded an EP in 2012 that will be released on a 7'' soon, besides, a split with the germans of Ablaze and Cleveland natives in Avalanche, how was the process of recording and how did you get in touch with these guys? (Did you talked to them? Did they talked to you? Did you searched a label? etc...)

Axel: It was a little bit of all. Basically, it was all through Facebook, I do remember Christian (Ablaze) telling me they were gonna do a split with Avalanche, somehow the idea of doing it as a 3 way split came up, so I got in touch with Lee (Avalanche) who I knew before through his other band Empire of Rats. All of us in each of the bands talked about doing something together before, so this was the perfect opportunity.  After a few emails with a few labels, Ablaze approached a good friend of theirs, Roy from Southwest Hardcore Records, who believed in what all of us were doing and was kind enough to join in and put this split out.


Since you are from Puerto Rico and we don't know much of a Hardcore/Metal/Rock history in the island, I think it's pretty hard organizing gigs around there, how is the "scene" there?

Axel: Organizing gigs is pretty hard as is, we have like 4 legit venues that support Metal and Hardcore music and since PR is fairly small, things can get dull pretty fast, seeing the same bands and people every weekend. I don't like using the word "scene" but like every other "scene" we have a few good bands.

Besides Martyr's Tongue, do the members have other projects or bands or is this your main work?

Axel: Our drummer Felix plays drums for death metal band called Severe Mutilation who are also friends with us and our other guitarist Fabian is the lead singer and guitarist of Ma Catharsis Et La Mort, both excellent bands. For the rest of us, this is our main band, although on my behalf I have a few projects that you can check out, including You Will Suffer and Nuclear Cleansing, a recent project i'm working with members offellow Holy Terrorist group Godbreaker, VVhorror and Malware.


Which are your future plans? more EP's and Splits or a Full Length record?

Axel: Our future plans are hopefully touring in the US, which we are working on at the moment, hopefully we'll be in the states by December. Another 7 inch vinyl split is being worked on but i can't give too much details right now, and also we're going to have by August a physical release in vinyl of our first EP which we released online last December through bandcamp. Full length album may be on the works before those plans get done.


Since we are a blog that make some recommendations, we want to know what you guys are hearing out and give to the people that are reading this interview some tips of new disgraceful music to listen:

Bradley: I would recommend checking out The Infamous… Gehenna, Withdrawal, The Hollowmen, Impulse, Full of Hell, ACxDC, Anti-Sociales, Un Final Fatal, KDC, IAMTHEPLAGUE, Juventud Crasa, Godbreaker, Ablaze, Avalanche, Low Life, Black Mask, Benchpress, Facewreck, Tropiezo, Tragedy, Needles, Young and in the way and Pick Your Side.

Axel: Apart from what Bradley mentioned which all are amazing bands with awesome people in it, I would recommend for you guys to listen to more Goth music.


Since we are a brazilian blog, it's time for a obvious and kinda stupid question, what brazilian bands you guys know and like? Any interest to come here someday, if yes, how can producers and fans contact you?

Axel: Brazilian bands we know about that we like are Shade of Mankind, Sarcofago, Ratos de Porão, and Sepultura. We also know about Monica Santhiago and Reginna Rizzi. We would be interested in flying down to Brazil one day, people can contact us through our Facebook page or martyrstongue@gmail.com

Well guys, that's it, thank you very much for the time and answering those questions, any last words to the readers?

Death is the gate to life.

Entrevista com Martyr's Tongue - Violência sonora de Porto Rico


Então galera, hoje teremos uma entrevista internacional, dessa vez com o Martyr's Tongue, hardcore/metal de Porto Rico, com influências de bandas como Integrity, Rotten Sound, Spazz, Tragedy e Eyehategod. Um som furioso com letras negativistas e misantrópicas, maioria falando da condição do homem se auto consumindo em guerras e conflitos em nome de algo. Conversamos com Axel Otero (guitarrista) e Bradley Pacheco (vocalista). Confiram!


O primeiro e mais importante de tudo, apresentem-se: Quem é Martyr’s Tongue? Como começou e quais são suas influências?

Axel: Martyr’s Tongue é basicamente uma idéia que tivemos há quase 3 anos atrás, mas finalmente tomou vida em novembro do ano passado (2012). Basicamente estávamos cansados e entediados de tudo que estávamos fazendo e ouvindo na época, nós apenas queríamos fazer algo que era importante e verdadeiro para nós, liberar todos os nossos sentimentos mais sórdidos na forma de música e compartilharmos essa visão apocalíptica que todos nós temos... a visão da humanidade sendo extinta.


Até agora vocês gravaram um EP em 2012, além de um split com os alemães do Ablaze e os americanos do Avalanche, como foi o processo de gravação e como você conseguiu contato com o pessoal? (Vocês falaram com eles? Eles falaram com vocês? Procuraram um selo? etc...)
Axel: Foi um pouco de tudo, cara. Basicamente tudo foi pelo facebook, lembro do Christian (Ablaze) me falar que iam gravar um split com o Avalanche, de alguma forma a idéia de transformar isso num 3-way split acabou indo. Então falei com o Lee (Avalanche) que já conhecia pela outra banda que ele toca, a Empire Of Rats, todos nós de todas as bandas ficamos trocando idéias para botar isso em prática antes, então foi a oportunidade perfeita.

Depois de enviarmos alguns e-mails para algumas gravadoras, o pessoal do Ablaze conseguiu contato com um grande amigo deles, Roy da gravadora Southwest Hardcore Records, que acreditou em tudo o que nós fazemos como banda e foi bondoso o bastante para nos ajudar e lançar esse split.



Já que vocês são do Porto Rico e não sabemos muito de um histórico de hardcore/metal/rock nessa ilha, eu imagino que deve ser difícil pra caralho organizar apresentações, como é a “cena” por aí?

Axel: Organizar shows é bem difícil como você pensou, temos mais ou menos 4 locais parceria que apóiam a música metal ou hardcore e já que Porto Rico é bem pequena, as coisas ficam bem tediosas muito rápido, ver as mesmas bandas e mesmas pessoas toda semana. Não sou adepto da palavra “cena”, mas como toda “cena” nós temos algumas bandas boas.

Além do Martyr’s Tongue, os membros tem outros projetos ou bandas ou esse é seu único e principal trabalho?
Axel: Nosso baterista Felix toca também numa banda de death metal chamada Severed Mutilation, que são amigos nossos, nosso outro guitarrista Fabian toca na Ma Catharsis Et La Mort, outra banda excelente. Agora para o resto, essa banda é nosso principal projeto. Porém eu tenho outros projetos que vocês podem escutar, como You Will Suffer e o meu projeto mais recente, Nuclear Cleansing, com membros e camaradas  de grupos de terrorismo sonoro como Godbreaker, VVhorror e Malware.



Quais são os planos futuros? Gravar mais EP’s e splits ou lançar um álbum?

Axel: Nossos planos futuros são poder tocar e fazer uma tour nos EUA, o que estamos tentando no momento, esperamos tocarmos lá em dezembro. Outro split em 7 polegadas está sendo trabalhado, mas não posso lhe dar muitos detalhes no momento, também estaremos lançando a versão física em vinil do nosso primeiro EP (Exist To Suffer, que foi lançado em dezembro de 2012 no bandcamp). Um álbum completo poderá ser gravado após termos acabado com esses planos.



Já que somos um blog de recomendações musicais, nós queremos saber o que vocês estão ouvindo no momento e o que recomendam pra galera. Seja para nossos visitantes curtir, ou para destuirem suas vidas sociais enquanto fumam crack, idolatram satã e espalham a AIDS. 

Bradley: Eu recomendaria para escutarem The Infamous... Gehenna, Withdrawal, The Hollowmen, Impulse, Full Of Hell, ACxDC (não a banda de hard rock), Anti-Sociales, Un Final Fatal, KDC, IAMTHEPLAGUE, Juventud Crasa, Godbreaker, Ablaze, Avalanche, Low Life, Black Mask, Benchpress, Facewreck, Tropiezo, Tragedy, Needles, Young and in the way e Pick Your Side.

Axel: Além de dizer o mesmo que Bradley mencionou, que são grandes bandas com grandes pessoas que fazem parte delas, eu recomendaria para vocês ouvirem mais música gótica.


Bem, somos um blog brasileiro, então faremos aquela pergunta óbvia e meio idiota, que bandas daqui vocês conhecem e curtem? Há algum interesse de vir aqui algum dia? Se sim, como os produtores podem contatar vocês?
Axel: As bandas brazileiras que conhecemos e gostamos são Shade Of Mankind, Sarcófago, Ratos de Porão e Sepultura. Nós também sabemos sobre a Monica Santhiago e Reginna Rizzi. Temos sim um interesse para descer aí no Brasil um dia, podem nos contatar pela nossa página do facebook ou mandar um email para martyrstongue@gmail.com

Bem caras, era isso, muito obrigado pelo tempo disponível para entrevista e por responderem as perguntas, algumas palavras finais aos leitores? 

A morte é o portão para a vida.

Bandas para louvar o fim de tudo (parte 1 de sabe-se lá quantas...)

Bem, ultimamente estava afim de partilhar várias bandas em um post, até pela falta de tempo e a quantidade absurda de coisa que quero publicar nesse blog. Então resolvi fazer um post só sobre bandas com músicas impiedosas, agressivas, doentias e letras/ideais igualmente insanos. Sigam-me os loucos!

(The infamous...) GEHENNA


Se definem como "o som das guerras sem fim", esse grupo teve sua formação na Califórnia, porém hoje os membros estão espalhados por vários estados. Os caras fazem um hardcore com influências de Black/Thrash e até mesmo Death Metal, difícil não ver algo de Sodom, Bolt Thrower, Infest, Bathory e GG Allin nessas monstruosidades sônicas.


E suas letras basicamente falam de desgraça, guerra, destruição e tudo aquilo que seus familiares adoram. Deixo o destaque para a letra da música Sadist:


" O que é o sopro da vida, sem o cheiro da morte?
  Qual é o sentido  de viver sem infligir tormento? "

Segue aqui o bandcamp dos caras, onde há música deles para download e você paga o quanto você quiser (inclusive zero reais!)...

P.S: depenendo do álbum, pode ser cobrado, ou se todos estiverem é porque o Bandcamp tem o limite de 200 downloads grátis por mês, caso estejam esgotados é só ficar atento até tudo ficar liberado de novo.

KOREISCH
 

Essa banda tem muita pouca informação (nem fotos dos caras eu acho) e só gravaram um álbum, porém esse álbum é algo que você PRECISA ouvir. Uma mistura de grindcore, death metal, black metal, drone, noise e hardcore que fará seus ouvidos sangrarem com tanta violência e agressão sonora. "This Decaying Schizophrenic Christ Complex" é uma experiência perturbadora e única!


Tudo que sei é que são da Inglaterra e alguns membros tocaram em bandas como Slavearc, Kevorkian Solution e Withdrawn. Ah, e todos os membros da banda eram SxEx e veganos (provavelmente hardline, algo que era bem comum nessas bandas que mesclavam hardcore com metal nos anos 90). Saque o álbum aqui.

MARTYR'S TONGUE


Esse grupo porto riquenho é recente, tem mais ou menos 2 anos de existência, e o audio terrorismo recheado de letras apocalípticas contém influências de nomes como Rotten Sound, Man Is The Bastard, Integrity e Gehenna.

Blast beats, timbres de guitarra que remetem ao bom e velho HM-2, momentos grooveados para mandar altos movimentos de artes marciais no pit são algumas das graciosidades que lhes aguardam. O quinteto tem apenas 2 EPs e recém lançaram um split com outras 2 bandas (Avalanche, da França  e Ablaze, da Alemanha, interessados em comprar favor conferir a pré compra no site da Southwest Hardcore), todos podem ser sacados no bandcamp. (Não há videos deles no youtube, desculpem a falta de links).

DEGRADATION
 

Vindos da Argetina, essa banda é outra voadeira inspirada por nomes como Parasite, Integrity, Indio Solari e Zouo. Boa parte da formação conta com membros e ex-membros de grupos como Mano a Mano e Nueva Etica (que fazem um moshcore de classe), lançaram o EP Somos La Noche com 5 músicas que fazem uma mescla metal/hardcore com uma produçao bem limpa e audível apesar de caseira.


No momento a banda se encontra num horizonte sem rumo, não sabe se haverão mais músicas novas.

DISGRACE


Vindos do Sul da Califórnia, o quarteto contém membros das fuderosas Nails e Twitching Tongues, o grupo faz  uma mescla que ao meu ver parece um filho bastardo de Bolt Thrower com Merauder. Todo o peso do death metal misturado com a ginga dos hardcore mosheiro nova iorquino de bandana e jersey's, música para destruir tudo e todos que encontra na roda.


Por enquanto só lançaram o ep "Songs Of Suffering", que pode ser baixado neste link, tire os móveis da sala e faça bom proveito.

Mais adiante procurarei fazer mais desses set de bandas novas com pouco (ou muito histórico, porém evasivas) aqui no blog.

Integrity - Os pregadores do hardcore apocalíptico (parte 3): De volta aos trilhos e as eras Jochum/+Orr


E finalmente chegamos a última parte desse post especial, agora abordando o momento atual de Dwid e sua trupe de terroristas musicais (pra quem não viu as partes I e II, só clicar aqui e aqui), lembrando que boa parte dos discos estão para downloads no site da Holy Terror records aqui neste link. Agora, vamos ao final:


Após a pausa com a turnê de To Die For, o Integrity se reúne em 2005, nessa formação, Michael Jochum chama seu irmão Nathan para assumir as baquetas, enquanto Matt Brewer e Steve Rauckhorst fariam guitarras e baixos respectivamente. Essa nova era demoraria 5 anos para lançar o disco The Blackest Curse, que saiu em 2010 pela Deathwish.


Considerado o mais pesado e o trabalho mais aproximado ao metal, o álbum é completamente bruto, com uma influência absurda de Thrash Metal, além de faixas noise e a balada épica Before the VVorld VVas Young, nomes como Boyd Rice fazem aparições no disco. Os destaques ficam pra porradas como  Simulacra (as viúvas de Jeff Hanneman piram) e Process Of Illumination. Alavancas, bumbos duplos, palhetadas alternadas e alguns blast beats serão o que lhe esperam em The Blackest Curse.


Com o sucesso do retorno e o novo disco, logo após saiu o EP VValpurgisnacht, que aposta mais nas melodias e músicas um pouco mais lentas se comparadas ao que foi feito anteriormente, porém algumas das melhores letras da banda podem ser vistas aqui.


Nesse meio tempo, Matt sai da banda e no seu lugar entra um garoto chamado Robert Orr, que tocava numa tal de Unreal City. Esse jovem fã da banda e também multi instrumentista, seria uma peça chave para o que o Integrity seria hoje. Com sua entrada foi gravado o split com a banda japonesa Creepout e o novo "hit" Love is... the Only VVeapon/Let the night Roar, no qual vemos outra evolução. Com arranjos mais puxados para o metal punk japonês do GISM e a crueza black metal das bandas do Les Legions Noires, além do conhecimento do garoto em relação ao Garage Band, fez com que a banda começasse a gravar todas as suas músicas no conforto de suas próprias casas.


Após o famoso split, que rendeu turnês pelo Japão, Europa e EUA, a banda lança mais um split com o obscuro projeto AVM, fazendo dois covers de Septic Death. Na sequência Dwid demite toda banda e a parceria D.H + ORR é formada, assim lançando o EP  VVe are The End/Beneath Black Flames VVe ride  e o split com o grupo britânico Rot In Hell, já consolidando a nova direção. Apesar de ser uma dupla na composição, o grupo ainda existe com uma formação ao vivo para shows.


Nesse meio tempo de mais apresentações, foi lançado em 2012 o EP Detonate Worlds Plague, completamente influenciado pelo hardcore e metal nipônico de bandas como GISM, Syudan Jisatsu e Zouo. Outra surpresa é que Orr se encarregou de gravar todos os instrumentais no álbum, numa produção completamente crua, barulhenta e agressiva, fazendo este o trabalho mais "na cara" do grupo.


Em junho desse ano (2013), está programado pra sair o álbum Suicide Black Snake, que conta com algumas faixas do EP anterior sendo retrabalhadas e músicas novas. Entre essas novidades está a balada There Ain't No Living In Life, que surpreendentemente mostra uma influência dos riffs de John Christ (conhecido pelo seu trabalho na banda solo de Danzig) e a aparição de uma harmônica. 


Com a história e com os discos do Integrity, podemos notar que a banda nunca tentou se render a uma conformidade sonora, sempre trabalhou horizontes diferentes e indiretamente influenciou uma nova geração de bandas que tentam fazer uma música monstruosa sem se isolar a meros rótulos. Porém a fúria contra a humanidade e o senso de terrorismo criativo que assola a mente de Dwid e todos os participantes dessa banda ainda são o mesmo. Só eles saberão agora qual será a nova era desses pregadores do apocalipse sônico...